Rádios para missões críticas

Rádios para missões críticas

O termo “missão crítica” tem origem na área tecnológica para conceituar ambientes que caso sofram algum problema ou pane, causam a paralisação de uma estrutura como um todo e severas consequências, sendo considerados essenciais para o funcionamento do mundo.

 
A tecnologia do rádio é considerada essencial por permanecer operando em catástrofes ou desastres naturais. Podemos ver isso em muitos filmes apocalípticos ou séries que retratam a radiocomunicação como único meio de comunicação “sobrevivente”.
 

Os rádios fabricados para essas demandas são diferentes dos usados no varejo, logística ou segurança privada, por exemplo. São equipamentos rastreáveis, de aquisição complexa e processual, seguindo as diretrizes da ANATEL ou órgão regulador da telecomunicação no país.

 
Além disso, toda a estrutura de comunicação crítica é feita com redundância inteligente e dentro de padrões de segurança aprimorados, com maior dificuldade de interceptação de mensagens, já que as situações de uso são emergentes para manter pessoas e espaços seguros, como a atuação dos militares, bombeiros, SAMU e outras forças policiais.
 

Neste cenário, algumas tecnologias de rádios destacam-se mundialmente como os padrões P25, TETRA (Terrestrial Trunked Radio Acess) e DMR ( Digital Mobile Radio).

 

Comumente na segurança pública o P25, APCO-25 ou Projeto 25 como também é chamado, foi desenvolvido na América do Norte e teve aceitação global por ter capacidade de alcance maior, com menos sites, e ser escalonável conforme a demanda de comunicação, divido em 3 fases, sendo que na terceira usa-se 2 canais.

 

Já o TETRA, um padrão digital para redes de Rádio Móvel Privado (Private Mobile Radio), líder em comunicação crítica no mundo, transmite voz, dados e outros recursos que podem ser implementados como sistema de mensagens criptografados. Nele, a frequência UHF precisa de muito mais sites e usa-se até 4 canais de conversação.

 

O DMR é uma tecnologia que combina voz, dados, recursos e aplicativos e tem compatibilidade com soluções modernas para ambientes hostis, operando em até 2 canais.

 
Junto dessas tecnologias, vêm os questionamentos: qual é a mais apropriada para missões críticas? Toda missão crítica usa TETRA? Por que muitos estão com APCO25? O DMR também é seguro na missão crítica?
 
Não existe resposta padrão para esses levantamentos, pois toda demanda precisa ser estudada e avaliada junto a outros fatores que indicarão qual a melhor solução.
 
Por isso, conte sempre com quem conhece a realidade da radiocomunicação na missão crítica, modernizando estruturas considerando custo, tempo de projeto e ganho para todos. No próximo projeto do seu negócio, conte com a BIPMAR