Rádios para missões críticas
O termo “missão crítica” tem origem na área tecnológica para conceituar ambientes que caso sofram algum problema ou pane, causam a paralisação de uma estrutura como um todo e severas consequências, sendo considerados essenciais para o funcionamento do mundo.
Os rádios fabricados para essas demandas são diferentes dos usados no varejo, logística ou segurança privada, por exemplo. São equipamentos rastreáveis, de aquisição complexa e processual, seguindo as diretrizes da ANATEL ou órgão regulador da telecomunicação no país.
Neste cenário, algumas tecnologias de rádios destacam-se mundialmente como os padrões P25, TETRA (Terrestrial Trunked Radio Acess) e DMR ( Digital Mobile Radio).
Comumente na segurança pública o P25, APCO-25 ou Projeto 25 como também é chamado, foi desenvolvido na América do Norte e teve aceitação global por ter capacidade de alcance maior, com menos sites, e ser escalonável conforme a demanda de comunicação, divido em 3 fases, sendo que na terceira usa-se 2 canais.
Já o TETRA, um padrão digital para redes de Rádio Móvel Privado (Private Mobile Radio), líder em comunicação crítica no mundo, transmite voz, dados e outros recursos que podem ser implementados como sistema de mensagens criptografados. Nele, a frequência UHF precisa de muito mais sites e usa-se até 4 canais de conversação.
O DMR é uma tecnologia que combina voz, dados, recursos e aplicativos e tem compatibilidade com soluções modernas para ambientes hostis, operando em até 2 canais.